quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Mãe Dilma

Não é novidade que esse PAC é pura obra de propaganda, ou é pouca obra usa para muita propaganda. A revista e atualizada camarada Estela, agora cognominada de Mãe Dilma, recebeu o programa de presente para reforçar sua candidatura a sucessora de Painho - que está cada vez mais cada vez.

Todos os programas velhos viraram programas do PAC - até os que não são programas do governo federal. Agora tudo é Mãe Dilma, tudo é PAC - sabem como é, tudo pelo social - e mãe Dilma pode encher a boca com volumosos bilhões - mas a crise, a marolinha, o pequeno resfriado continua e ameaça virar pneumonia da brava.

Passei os seis primeiros anos desse governo dizendo que as coisas só iam bem na economia porque: os companheiros tinham pego uma ótima base; pegaram, inclusive, a equipe que dirigia a economia; não implantaram suas ideias comunistas retrógradas; pegaram, também, uma fase de ouro no crescimento da economia mundial. Não fizeram diferente de FHC por um único motivo: não sabiam e não sabem.

Agora a situação comprova o dito, a cumpanheirada está mais perdida que cachorro que caiu do caminhão da mudança. Antes diziam que os bons ventos não eram motivados pela economia mundial; agora dizem que os maus ventos são. Inicialmente minimizaram a crise porque não entendem bulufas do riscado - como se fossem leigos diagnosticando errado uma doença. E agora não sabem com que remédio vão usar para se curar dela.

São daqueles que acham que é matando o paciente se acabam com as doenças. Painho - tolinho - ainda acredita que existe vida fora do mercado. A cumpanheirada faz parte da turma dos que acham que comunista vendendo para comunista não é mercado. Deve ser outra coisa, feirinha de rua, quem sabe? Anunciam o fim do capitalismo e apresentam o nada para substituí-lo. É, o nada para resolver tudo. Pobres de nós...